Segundo reportagem do Valor, a queda do preço dos combustíveis nas refirarias ainda não chegou com a mesma intensidade ao consumidor final nos portos. Desde o primeiro reajuste da Petrobras no ano, no dia 13 de janeiro, os preços da gasolina se mantiveram estáveis na bomba, a cerca de R$ 4,67 o litro, em média, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Triad Research. No caso do diesel, a queda dos preços ao consumidor, no mesmo período, é quase imperceptível: de apenas R$ 0,01 (-0,2%), para uma média de R$ 3,91. Pouco, se comparado ao movimento que a Petrobras fez. Desde o início do ano, a petroleira fez quatro reduções. O diesel acumula uma queda de 13,7% nas refinarias e a gasolina uma retração de 11,3%. O secretário-executivo do Sindicom, Leonardo Zilio, representante das distribuidoras, afirma que o mercado abriga mais de 150 distribuidoras e 40 mil postos e que não há como esperar uma resposta homogênea de toda a cadeia. “Os preços são livres. Houve também nas últimas semanas uma alta do etanol, que está na entressafra. Além disso, os governos estaduais levam entre uma ou duas semanas para revisarem o PMPF [Preço médio ponderado ao consumidor final, definido pelos Estados como base de cálculo para cobrança do ICMS]. Tudo isso cria um ambiente para que a resposta não seja uníssona”, defendeu.
Fonte: Valor Econômico
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