Até o fim de fevereiro, quando a covid-19 ainda não havia sido declarada uma pandemia e os primeiros casos registrados da doença no Brasil eram de pessoas que haviam retornado do exterior, as vendas de etanol hidratado realizadas pelas distribuidoras aos postos de todo o país neste ano registraram ligeiro crescimento.
No primeiro bimestre, foram comercializados 3,673 bilhões de litros do biocombustível, um aumento de 2,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados há pouco pela ANP.
Em fevereiro, foram vendidos 1,773 bilhão de litros, um crescimento de 2,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em janeiro, o volume vendido alcançou 1,900 bilhão de litros, incremento anual de 2,2%.
Em fevereiro, foram vendidos 1,773 bilhão de litros, um crescimento de 2,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em janeiro, o volume vendido alcançou 1,900 bilhão de litros, incremento anual de 2,2%.
O aumento das vendas de etanol ainda vinha se sustentando neste início de ano mesmo em período de entressafra, quando o biocombustível começava a perder competitividade em relação à gasolina nos principais centros consumidores, como São Paulo e Minas Gerais.
No mercado paulista, as vendas de etanol hidratado acumularam alta de 3,1% no bimestre em relação ao mesmo período de 2019 e somaram 1,912 bilhão de litros. Já no mercado mineiro, as vendas de hidratado recuaram 0,6% em fevereiro, para 237,7 milhões de litros, mas ainda acumulavam crescimento de 1,7% no bimestre, para 502,2 milhões de litros.
Em Goiás, onde o preço do biocombustível manteve-se economicamente competitivo em toda a entressafra, as vendas do hidratado acumulavam aumento de 6,2% no bimestre, somando 273,8 milhões de litros.
As vendas de etanol vinham ainda mais aquecidas em Mato Grosso, inclusive “roubando” mercado da gasolina conforme o aumento da produção local, sobretudo das usinas que processam milho, pressiona os preços do biocombustível. No acumulado de janeiro e fevereiro, as vendas de hidratado no Estado cresceram 6,2% em relação ao mesmo período de 2019 e totalizaram 162,7 milhões de litros, superando inclusive as vendas de gasolina. A comercialização do combustível fóssil em Mato Grosso ficou praticamente estável no bimestre (alta de 0,1%), em 78 milhões de litros.
No país, as vendas de gasolina C (já misturada com etanol anidro) também vinham registrando crescimento. No bimestre, o volume vendido aos postos cresceu 2,8% na comparação anual, para 6,251 bilhões de litros.
Apenas em fevereiro, o aumento das vendas de gasolina ganhou mais tração, avançando 4,3% na comparação anual, para 3,094 bilhão de litros.
Fonte: Valor Online
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