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Equidade é tema importante para gerências de RH

Gerentes da área de gestão de pessoas da Sulgás e SCGÁS comentam sobre a importância de isonomia no ambiente de trabalhoA remuneração é um dos pontos cruciais quando o tema é equidade de gênero.
Em um mundo em que o ESG ganha relevância, as políticas de governança ganham foco. E a isonomia passa a ser vantagem na valoração do capital humano de muitas empresas.

“Como empresa pública, a Sulgás tem seu processo de admissão por concurso público, que por suas

Scarlet Carpes, gerente de Gestão de Pessoas da Sulgás: companhia tem mulheres em todas as linhas de frente. Foto: Arquivo Pessoal.

próprias características, traz isonomia às possibilidades de contratação para homens e mulheres”, explica a gerente de Gestão de Pessoas, Scarlet Carpes.

“Nossas políticas de pessoal e benefícios refletem esse tratamento isonômico e a busca por um ambiente ‘salutar’ e seguro para a mulher. Entre essas medidas estão a matriz salarial única para todos os empregados de mesmo cargo, com possibilidades de crescimento na carreira iguais para os colaboradores”, acrescenta Scarlet, que é pós-graduada em Gestão Estratégica de Pessoas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Um dos reflexos dessa governança, segundo ela, é a presença de mulheres em todas as linhas de frente: em atividades de fiscalização de obras, comerciais, de projetos de engenharia, coordenação e gerência de áreas, assistência executiva à Diretoria, e inclusive em órgão da estrutura diretiva da Sulgás.

Com 11 anos de Sulgás, seis deles na gerência, Scarlet vê um aumento gradual de mulheres em cargos de liderança. Das 15 posições em nível de gerência e coordenação direta, sete são lideradas por mulheres. “Elas contribuem amplamente para o alcance dos objetivos estratégicos. Esse trabalho é tão significativo que as levou a postos de gestão com elevado nível de representatividade”, diz a executiva.

Além de empregadas concursadas e estagiárias, a Sulgás é uma das mantenedoras da Fundação Projeto Pescar, organização não governamental e sem fins lucrativos. “Inclusive dentre os alunos de nosso Projeto Pescar vemos um crescente interesse de meninas em adquirir formação de gasista para atuar nesse ramo”, revela Scarlet.

A Gerente de Recursos Humanos da SCGÁS (Companhia de Gás de Santa Catarina), Adelci Taffarel, com

Adelci Taffarel, gerente de Recursos Humanos da SCGÁS: “Mulheres precisam ocupar seu espaço”. Foto: Arquivo pessoal

mais de 20 anos de experiência, 15 deles na companhia, destaca que na empresa as mulheres não têm tratamento diferenciado. “Ele é de igual para igual, independente do cargo. Vejo isso de forma bastante positiva, pois não há discriminação, assim como não há privilégios”, ressalta.

Pós-graduada em Gestão Estratégica de Pessoas pelo Centro Internacional de Estudos do Conesul, Adelci admite que a participação feminina ainda está abaixo do desejável na força de trabalho, reflexo de um setor que predominantemente demanda uma formação em engenharia ou em área técnica, campos historicamente com presença menor de mulheres.

“Mas observamos um movimento global crescente com participação das mulheres em todos os setores. E as oportunidades são feitas por nós”, ressalta.

Diante das oportunidades de expansão no setor, a gerente defende que as mulheres não se acanhem. “Na minha visão, as mulheres precisam buscar o seu destaque, ocupar seu espaço, ser encorajadas a sonhar alto, assumir riscos e se lançarem em busca de seus objetivos sem medo. Muitas mulheres têm desempenhos superiores aos dos homens. No entanto, elas próprias não têm essa percepção.”

 

Fonte: Comunicação ABEGÁS

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