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Eneva vai fornecer GNL a instalações da Suzano no Maranhão

A Eneva fechou com a Suzano um acordo para fornecimento de gás natural liquefeito (GNL) para instalações industriais da empresa de papel e celulose em Imperatriz, no Maranhão. O contrato terá vigência de dez anos a partir do início de fornecimento comercial previsto para o primeiro semestre de 2024.

Em investimento estimado em R$ 530 milhões, destinado majoritariamente para atender a Suzano e potenciais clientes na região, a Eneva irá suprir o GNL a partir de suas concessões na Bacia do Parnaíba, onde será instalada uma unidade de liquefação de gás natural com capacidade de 300 mil metros cúbicos por dia.

O contrato é o primeiro de GNL com transporte rodoviário de pequena escala e o maior fornecimento de um produtor diretamente para um cliente industrial. O acordo acontece no momento em que valor do gás natural está em alta, pressionando os preços no mercado interno.

O contrato foi firmado no âmbito do Novo Mercado de Gás — marco regulatório que entrou em vigor no ano passado, que permite negociação direta entre produtores e consumidores de gás.

O GNL vai atender à demanda da fábrica de celulose da Suzano em Imperatriz, especialmente para queima em fornos de cal, em substituição ao óleo combustível, atualmente em uso.

A Eneva vai tornar líquido o gás que é produzido no complexo do Parnaíba e será transportado até a fábrica da Suzano por carretas criogênicas, onde será regaseificado.

A Eneva vem negociando com outros clientes a nova modalidade de suprimento, uma das grandes apostas para a monetização do insumo.

“A comercialização de GNL neste modelo confere opções adicionais de monetização dos nossos ativos de gás natural, além de não dependermos apenas da demanda sazonal do setor elétrico brasileiro para monetizarmos o gás que produzimos”, disse o diretor de Marketing, Comercialização e Novos Negócios da Suzano, Marcelo Lopes. “Além de gerar investimentos para Estado do Maranhão e contribuir para reduzir a emissão de CO2, o fornecimento de GNL de pequena escala inaugura um novo modelo de negócios não só para a Eneva e a Suzano, mas pode servir de modelo para todo o país”, acrescentou o presidente da Eneva, Pedro Zinner.

Fonte:  Valor Online

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