O diretor do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Alexandre Messa, disse nesta quarta (10) que apesar dos avanços já obtidos após a Lei do Gás em 2021, ainda há trabalhos a serem feitos para ampliar a abertura do setor.
O executivo afirmou que segurança jurídica e previsibilidade são importantes para atrair investimentos. “Há problemas no mercado de gás natural, mas é importante não minimizar avanços obtidos a partir da Lei do Gás”, disse o diretor do departamento de infraestrutura e melhoria do ambiente de negócios.
Segundo Messa, existem quatro medidas que estão previstas na Lei do Gás e que o ministério tem trabalhado para viabilizá-las: instalação de gasodutos em larga escala, criação de mercado secundário para gerar liquidez, acesso não discriminatório às redes de dutos e novos programas de leilão de capacidade para viabilizar geração termelétrica.
“Enfatizamos programas de desconcentração de mercado”, disse. “Até 2021 tínhamos apenas um fornecedor, um ano depois tínhamos 11. Não podemos minimizar os avanços da Lei do Gás, mas ainda temos um mercado concentrado.” “Temos projetos para trabalhar com reguladores estaduais nos próximos meses visando maior harmonização da regulação estadual, visando retirada de barreiras ao consumidor livre”.
Fonte: Valor Online
Related Posts
Audiência destaca necessidade de abertura do mercado de gás natural
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realizou uma audiência pública no último dia 16 para avaliar os avanços e problemas da abertura do mercado do gás natural no Brasil, após três anos da Nova Lei do Gás...
Pressão de empresa faz superintendente do Cade ameaçar setor de gás com punição
O superintendente-geral do Cade, Alexandre Barreto, ameaça proibir todas as empresas que comercializam GLP, o gás de cozinha, de compartilharem infraestrutura de envasamento. A decisão é uma resposta à...