A diretora de Gás Natural do IBP) Sylvie D’Apote, disse que o setor precisa se fazer ouvir nas discussões das novas políticas para o gás natural. Segundo ela, os produtores precisam se comunicar melhor sobre, por exemplo, a reinjeção de gás – objeto de críticas dentro do governo.
“A explicação sobre a reinjeção é um tema mal compreendido. Precisamos explicar isso melhor para a sociedade. Há motivos técnicos e económicos para que se reinjete no Brasil. É para produzir petróleo, que é muito requerido no país e no mundo. Vem gás por aí, a reinjeção de hoje não há muito o que fazer, mas no futuro nova oferta vai vir. E aí é importante definir onde e quão rápido será o crescimento da demanda”, disse D’Apote.
O aumento da oferta de gás, por meio da redução da reinjeção, é um dos principais objetivos do programa Gás para Empregar.
A executiva conta que ainda faltam indicações mais claras do governo sobre as propostas do programa.
“Há uma grande necessidade de o setor se expressar, de se fazer ouvir no novo governo.
Ainda não há clareza sobre como será o Gás para Empregar… Os encontros em Brasília estão demorando. Dá para ver que o governo está trabalhando, mas ainda não se comunicou”, comentou.
Fonte: Epbr –
Related Posts
Em alguns pontos Petrobras não tem condições de reduzir reinjeção de gás, diz Magda
Segundo a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, em alguns campos não será possível reduzir o nível de reinjeção do gás natural - como quer o governo - em função de barreiras na infraestrutura. Parte...
Há espaço para se renegociar reinjeção de gás em campos existentes, diz Heloísa Borges
A diretora de Estudos para Petróleo e Gás da EPE, Heloísa Borges, afirmou que há espaço para se negociar com os agentes do mercado formas de se reduzir os elevados índices de reinjeção de gás natural de...