A diretora Corporativa do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), Fernanda Delgado, afirma que políticas públicas que visam aumentar a oferta de gás natural, como o programa Gás para Empregar, fazem sentido. O governo, no entanto, precisa gerenciar também o lado da demanda para ter sucesso.
A guerra entre Rússia e Ucrânia, segundo ela, mudou completamente a forma de se pensar energia e reforçou a importância da segurança energética. O gás natural, nesse contexto, voltou a ter um protagonismo no cenário de transição energética e justifica iniciativas que visam a reduzir a dependência das importações.
“Mas não podemos tirar olho de como organizar essa demanda, como incentivar esse consumo”, disse.
Delgado vê como um sinal positivo a presença constante do gás natural como objeto de políticas energéticas nos últimos governos: o Gás para Crescer, no governo Michel Temer (MDB); o Novo Mercado de Gás, no mandato de Jair Bolsonaro (PL); e agora o Gás para Empregar, com Lula (PT).
Para a diretora do IBP, estimular o mercado de gás não significa renunciar às renováveis. “Quanto mais plural for a matriz energética, menos exposto a risco geopolítico se está. Isso que a guerra trouxe de demonstração para a gente. E o Brasil é muito plural nesse sentido”, defendeu.
Fonte: Epbr
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