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Aramco negocia contratos de compra e venda de GNL com americana Sempra

A estatal saudita Aramco, maior petroleira do mundo, e a empresa americana Sempra anunciaram um acordo de intenções de compra e venda, pelos próximos 20 anos, de gás natural liquefeito (GNL). A negociação envolve cinco milhões de toneladas por ano da Fase 2 do projeto de expansão Port Arthur LNG. A segunda parte do projeto envolve a expansão do terminal de liquefação e exportação de GNL em Port Arthur, no Texas. O planejamento no porto que tem acesso ao Golfo do México envolve o aumento da capacidade de produção e novas instalações de tancagem. As partes esperam firmar um acordo vinculativo de GNL e acordos de participação acionária definitivos sujeitos a várias condições. O presidente de upstream da Aramco, Nasir K. Al-Naimi, se disse entusiasmado de dar este próximo passo no setor de GNL. “Como um potencial parceiro estratégico no projeto Port Arthur, a Aramco está bem posicionada para expandir seu portfólio de gás com o objetivo de atender à crescente necessidade mundial por fontes de energia de baixo carbono. Este acordo é um passo importante na estratégia da Aramco de se tornar um dos principais players globais de GNL”, disse ao site institucional da companhia.

Segundo o CEO da Sempra, Jeffrey W. Martin, a expansão judaria a facilitar a ampla distribuição do gás natural dos Estados Unidos nos mercados de energia globais. “Ao expandir o alcance global da instalação de Port Arthur LNG, temos a oportunidade de melhorar a segurança energética, ao mesmo tempo em que fornecemos uma alternativa de baixo carbono ao carvão para a produção de eletricidade”, afirmou. A Sempra divulgou que o porto tem potencial para expandir as instalações para oito trens, o que posicionaria a infraestrutura como uma das instalações de exportação de GNL mais significativas do mundo. A Sempra Infrastructure afirma que está avançando ativamente em projetos dentro do Port Arthur Energy Hub, abordando tanto a crescente demanda por combustíveis de baixo carbono quanto a redução de emissões. Isso inclui o projeto proposto de sequestro de carbono Titan, que iniciou recentemente o processo de licenciamento e atualmente está em fase de desenvolvimento. A Sempra adquiriu aproximadamente 15 mil hectares e direitos de superfície necessários para o desenvolvimento do projeto

Fonte: Epbr

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