A CBMM, produtora e comercializadora de itens de nióbio, anunciou uma parceria com a Ultragaz para substituir os combustíveis fósseis usados em seu complexo industrial pelo BioGLP. A empresa busca zerar emissões de carbono até 2040 e contribuir na descarbonização das cadeias de valor dos clientes. O combustível é feito a partir de óleo de soja e pode reduzir em até 80% as emissões de carbono em comparação às opções fósseis. No ano passado, metade das emissões diretas (escopo 1) da CBMM eram provenientes da queima de combustíveis fósseis gasosos. Após o mapeamento das principais fontes de emissões, a companhia informa que tem buscado alternativas mais sustentáveis e disponíveis no mercado para adoção em seu processo industrial.
A ação faz parte do plano de sustentabilidade da CBMM, que se comprometeu publicamente em neutralizar as emissões de CO2 (escopos 1 e 2) em seu complexo industrial até 2040. “Esperamos concluir o processo de neutralização de nossas emissões escopos 1 e 2 atuais até o ano de 2040, dada a importância e urgência da agenda climática e transição energética, bem como a continuidade dos esforços da produção das tecnologias de Nióbio, que contribuem positivamente na descarbonização das cadeias de valor dos nossos clientes”, afirma Tiago Ramos Ribeiro, gerente de desenvolvimento de processos e produtos da companhia. Em fevereiro, a Ultragaz anunciou a compra pioneira de 140 toneladas de bioGLP, fruto de uma parceria com a Refinaria Riograndense (RPR), localizada no Rio Grande do Sul. O combustível renovável é processado na unidade de craqueamento catalítico fluidizado (FCC). Do total, a CBMM adquiriu cerca de 60 toneladas, utilizadas em caráter de teste para a produção de óxido de Nióbio e da liga Ferronióbio (FeNb). Segundo a empresa, os resultados iniciais foram promissores, o que posicionou o BioGLP como um potencial substituto do GLP de origem fóssil.
Fonte: EnergiaHoje
Related Posts
Copa Energia, dona das marcas Copagaz e Liquigás, fecha parceria com a USP para estuda BioGLP
A Copa Energia, dona das marcas Copagaz e Liquigás, fechou acordo de cooperação com a USP para desenvolver o projeto BioGLP. Durante os próximos quatro anos, a instituição e a empresa realizarão pesquisas...