A Nacional Gás pode importar GLP da Bolívia e Argentina para suprir o aumento da demanda com o programa “Gás do Povo”, disse o diretor da companhia, Alisson Albuquerque. Segundo ele, a empresa aumentou a capilaridade nos últimos anos e está confortável com o suprimento da nova demanda. “A gente fez alguns trabalhos da Argentina, pilotando para o Rio Grande do Sul; da Bolívia pilotando para o Centro-Oeste, importações por navio descendo em Belém, no Pará, descendo também em Suape; descendo agora em Barra do Riacho, no Espírito Santo”, disse. “O acesso à molécula, eu não vou dizer que está fácil, mas ela está mais acessível. Tem ainda vários desafios, porque a infraestrutura para trazer grandes volumes ainda é um pouco limitada”, completou. Segundo o diretor, a abertura de parte das infraestruturas da Transpetro permitiu uma maior flexibilidade de produto e auxiliou na estabilidade do abastecimento para o consumidor.
Aumento da demanda por botijões
Outro desafio do “Gás do Povo” é o crescimento da demanda por botijões. No contexto da pobreza energética, muitas pessoas migram da lenha para o GLP e não têm o botijão. “A Nacional Gás vem fazendo um trabalho forte para colocar mais embalagem no mercado para a gente conseguir chegar nessa população (beneficiada pelo programa)”, afirmou Albuquerque.
Fonte: Eixos / Liquid Gas Week
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