Presidente da estatal boliviana diz que descumprimento de envio fica sob responsabilidade das próprias operadoras. Obrigação boliviana é manter a disponibilidade para atender a demanda
O presidente da YPFB, Oscar Barriga, afirmou que a multa imposta pela Petrobras sobre as não entregas do volume solicitado de gás natural, ocorridas durante 2018, deverá ser imputada à Petrobras Bolívia e não à estatal boliviana. Ele afirmou que o contrato prevê a aplicação da penalidade à própria subsidiária da empresa brasileira, que é a provedora do hidrocarboneto.
Barriga detalhou que quando ocorre descumprimento da entrega, as garantias previstas em contrato devem ser assumidas pelas empresas operadoras responsáveis pela provisão do combustível.
“Os descumprimentos eventuais geram uma penalidade econômica que, atualmente, é 100% de responsabilidade da Petrobras Bolívia. Portanto, a Petrobras Brasil impõe uma multa e sua própria subsidiária deve pagar”, disse o executivo à agência estatal de notícias ABI.
O executivo afirmou ainda que a responsabilidade boliviana é manter a disponibilidade de gás para atender à demanda que pode variar de 11 milhões de m³/dia a 31 milhões de m³/dia, dependendo da necessidade brasileira, e acrescentou que o volume enviado ao Brasil atualmente está em torno de 12 milhões de m³/dia. Sobre este posicionamento da YPFB, a Petrobras não havia se pronunciado até o fechamento da matéria.
Fonte: Brasil Energia
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