A Petrobras estuda alternativas para reduzir a exposição do contrato de importação de gás natural proveniente da Bolívia. A petroleira brasileira não informou mais detalhes sobre as possíveis penalidades por se tratar de um acordo comercial.
Na terça-feira (26/3), a estatal brasileira divulgou a aplicação de multa à YPFB por volumes contratados e não entregues em 2018. O motivo para a não entrega dos volumes contratados se deu em função de dificuldades enfrentadas pelos bolivianos com a queda de produção de seus campos de gás. O contrato assinado com a estatal boliviana já prevê a retirada, até 2023, de volume de gás já pago pela Petrobras.
No dia anterior à multa aplicada pela Petrobras, o ministro boliviano dos Hidrocarbonetos, Luiz Alberto Sanchez, declarou que a Bolívia espera ampliar em 4 milhões de m³/dia sua oferta de gás natural para atender aos mercados do Brasil e da Argentina. Para isso, a YPFB pretende perfurar mais 26 poços de petróleo neste ano, o que deve contribuir para duplicar as reservas de gás do país, passando de 10,7 trilhões de pés cúbicos (TCF) para 20 TCF até 2025.
Fonte: Brasil Energia
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