O desenvolvimento do mercado de gás natural no País é economicamente viável, mas depende de evolução na agenda legislativa, afirmou o presidente do BNDES, Gustavo Montezano. Desde o ano passado, o banco tem trabalhado em estudos para apoiar o “novo mercado de gás”, como tem sido chamada a iniciativa do Ministério da Economia para desenvolver o setor e tem se colocado à disposição para financiar investimentos.
Segundo Montezano, o aprofundamento dos estudos – na última segunda-feira (22), o BNDES lançou um segundo relatório sobre o tema, na esteira de uma primeira edição lançada em maio de 2020 – confirmam a viabilidade econômica desse mercado. De um lado, a demanda por gás natural, para diversos usos, como na indústria e na geração de energia, “é palpável e concreta”, disse Montezano.
Do outro lado, a oferta de gás é “farta” e, principalmente, “economicamente viável”. Só que, “para poder destravar esse mercado”, dar liquidez à oferta e à demanda, é “fundamental que a gente veja uma evolução da agenda legislativa”, ponderou Montezano. Um projeto de lei que altera pontos da regulação do setor, chamada Lei do Gás, está em tramitação do Congresso Nacional.
A proposta foi colocada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como prioridades para a atual legislatura, no contexto da escolha do deputado Arthur Lira (PP-AL) como presidente da Câmara dos Deputados.
Fonte: Broadcast / Ag.Estado
Related Posts
São Paulo terá quase metade do gás consumido pela indústria no mercado livre em junho
O volume de gás natural contratado no mercado livre, em São Paulo, deve atingir a marca dos 5 milhões de m3/dia em junho, estima a Arsesp. Isso representa quase a metade da demanda industrial por gás no...
EPE conclui estudos para redução de custos da infraestrutura de gás natural
A EPE acredita ser possível uma redução substancial de valores cobrados pela Petrobras no acesso às infraestruturas essenciais de gás natural, para cerca de US$ 2 por milhão de BTU em um primeiro ano. A...