O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) autorizou o ONS a programar o despacho de térmicas a gás natural liquefeito (GNL) com antecipação de dois meses, considerando o custo variável unitário (CVU) proveniente dos contratos assinados no ambiente regulado.
A decisão visa reduzir o custo operacional total do setor elétrico e reforçar as outras medidas adotadas para preservar os níveis dos reservatórios das hidrelétricas.
Durante reunião do comitê, realizada na terça-feira (06), o órgão avaliou algumas condições de suprimento eletroenergético ao SIN, além de iniciativas para a transição para o período seco 2021.
Diante da permanência de condições hidrometeorológicas desfavoráveis, o comitê decidiu manter a adoção das medidas excepcionais para o devido atendimento à carga de energia, para a menor degradação dos armazenamentos dos reservatórios das hidrelétricas e para manutenção da governabilidade das cascatas hidráulicas.
Registrou-se a pior afluência em 91 anos de histórico para o período dos últimos sete meses, de setembro a março, de acordo com o MME, em comunicado.
O CMSE também limitou o preço máximo de importação de energia elétrica sem substituição a partir da Argentina ou do Uruguai, ao CVU da termelétrica Termomacaé. No entanto, um novo limite pode ser adotado conforme as próximas reavaliações e mediante ampla divulgação das eventuais mudanças aos agentes setoriais.
Fonte: EnergiaHoje