Projeto de lei apresentado pelo líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros, uma semana depois de o presidente sancionar a Nova Lei do Gás, suscita mais uma polêmica que pode colocar em confronto o Palácio do Planalto e governos estaduais. O texto altera a definição técnica de gasodutos de transporte, tubulações que movimentam gás natural — pressão máxima de operação maior ou igual a 30 kgf/cm².
Segundo analistas do setor, na prática, a medida significa a expropriação de ativos que hoje fazem parte do patrimônio estadual e beneficiaria poucas empresas, além de poder provocar judicialização e afastar investimentos em infraestrutura de gás no Brasil.
Na justificativa do projeto, Barros cita a preocupação de “alguns agentes” com relação à possibilidade de conflito entre o critério de classificação de gasoduto de transporte e de distribuição e a classifica como uma “polêmica”. O deputado federal aponta que não encontrou na literatura especializada internacional um critério único e que quase todos os gasodutos de transporte no Brasil possuem a pressão estipulada por ele na proposta.
Fonte: Veja.com / Radar
Related Posts
Durante audiência na Câmara, Abegás faz alerta para risco de aumento no custo de gás durante o processo de revisão tarifária
Em audiência realizada nesta semana pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, o diretor econômico-regulatório da Abegás, Marcos Lopomo, manifestou preocupação de que o processo de...
CdU aumenta a pressão contra a revisão tarifária do transporte de gás
Relatório técnico foi divulgado nesta segunda (13) pelo IBP, alertando para potenciais distorções na definição das tarifas de transporte de gás no Brasil, especialmente em relação ao cálculo da remuneração...

