A Solví Essencis Ambiental, maior operadora de aterros sanitários do país, e a MDC, líder na produção de biometano no país, firmaram parceria para construir unidade de produção na região de Caieiras, em São Paulo. A planta produzirá 60 mil metros cúbicos por dia de biometano a partir de 2023, mas o plano dos dois sócios é chegar a 100 mil nos próximos anos. O investimento inicial é estimado em R$ 40 milhões. “A nova planta de biometano é muito atrativa porque permite a utilização de um combustível renovável, sem nenhum tipo de adaptação nas instalações do consumidor de gás natural, com previsibilidade de preços, além de benefícios ambientais para toda a cadeia, ponto que aguçou o interesse do setor industrial comprometido com metas de redução da emissão de carbono”, diz a presidente da MDC, Manuela Kayath. “Este projeto traz grande ganho ambiental, contribuindo para a eficiência energética e redução de emissões de metano no país, em total sinergia com a Política Nacional e Plano Estadual de Resíduos Sólidos”, acrescentou Ciro, da Solví, empresa-líder na geração de energia a partir de biogás.
Segundo a Abiogás, o Brasil tem potencial para produzir cinco milhões de metros cúbicos por dia de biometano nos próximos 5 anos. Para tanto, o investimento estimado seria de R$ 10 bilhões nesse período. Além das duas plantas da MDC, a ZEG possui unidade de produção de biometano no Rio. A única planta de biometano do país com certificação para emissão de crédito de carbono pelo programa RenovaBio do governo federal _ os CBIOs _ é a da MDC no Ceará. A planta do Rio da MDC está em fase final de certificação. A planta Caieiras poderá emitir até 60 mil CBIOs por ano. “60 mil C-bios gerados por ano é um número relevante”, sustenta Manuela Kayath.
Fonte: Valor Econômico
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