Larissa Dantas: Diretora-presidente da Potigás

O curso de Engenharia forneceu base para trabalhar em uma área predominantemente masculina. Na época, era um curso com a maioria de homens. Então esse relacionamento facilitou minhas relações profissionais.
As pessoas ainda não estão acostumadas a se deparar com mulheres em posição de liderança, mas isso vem mudando com o passar do tempo. Precisei mostrar o meu valor, o que só me incentivou a buscar cursos de especialização em gestão e me tornar o que sou hoje.
Já participei de reuniões nas quais eu era a única mulher, mas não podia me intimidar com isso.
Com relação ao futuro profissional das mulheres, sou bastante otimista. É corriqueiro o registro de elogios para as mulheres em virtude da competência e habilidade na administração de várias tarefas. A mulher tem esse aspecto multidisciplinar. A maioria delas é dona de casa, mãe, esposa, filha, além do lado profissional e acaba sendo boa em todas as áreas.
Tomei posse em fevereiro de 2019 como primeira mulher presidente da Potigás. E é muito gratificante termos a responsabilidade de ser profissionais que vão servir de exemplo e abrir portas para outras mulheres que estão chegando ao mercado.
* Larissa Dantas é engenheira civil, graduada pela UFRN, e advogada, graduada pela UNI-RN, com atuação profissional em ambos os segmentos, tanto na área operacional como na de gestão. Durante a sua carreira profissional, participou de vários conselhos de classe, associações, federações e assumiu por duas gestões a Vice-Presidência do Si Com atuação sempre voltada para a potencialização dos resultados, através da inovação e da parceria entre os agentes envolvidos, acredita na competência profissional das futuras gerações, exercendo o papel de mentora e orientadora de estudantes em fase de graduação ou recém-formados. Larissa Dantas atua desde fevereiro de 2019 como CEO da Companhia Potiguar de Gás (Potigás), a Companhia Distribuidora de gás natural canalizado do Rio Grande do Norte, vem trabalhando pela implantação do Novo Mercado de Gás no RN e participa ativamente do Programa REATE, do Ministério das Minas e Energia (MME), com foco no onshore da Bacia Potiguar.
Adelci Taffarel: Gerente de Recursos Humanos da SCGÁS
A diversidade de pessoas sempre agrega valor ao negócio, à sociedade e à individualidade, trazendo visões
e conhecimentos às vezes desconhecidos por alguns grupos.
Na SCGÁS não vemos preconceito em relação ao feminino ou qualquer outra diversidade.
Claramente, ainda há uma baixa participação feminina na força de trabalho, que pode ser atribuída ao tipo de negócio, que tem predominância na necessidade em formações das áreas de engenharia e técnica, áreas que historicamente têm um público feminino reduzido. Mas observamos um movimento global crescente com participação das mulheres em todos os setores. E as oportunidades são feitas por nós.
Importante informar que, na SCGÁS, as mulheres não têm tratamento diferenciado – ele é de igual para igual, independente do cargo. Vejo isso de forma bastante positiva, pois não há discriminação, assim como não há privilégios.
Na minha visão, as mulheres precisam buscar o seu destaque, ocupar seu espaço, ser encorajadas a sonhar alto, assumir riscos e se lançarem em busca de seus objetivos sem medo. Muitas mulheres têm desempenhos superiores aos dos homens. No entanto, elas próprias não têm essa percepção.
Distribuidoras do Sul, Sudeste e Centro-Oeste se preparam para lançamento de nova Chamada Pública para aquisição de gás natural
Novo edital está previsto para o primeiro trimestre de 2021 e volume total ultrapassa a marca de 6 milhões de m³/dia
Uma nova Chamada Pública Coordenada das Distribuidoras de Gás Canalizado do Sul, Sudeste e Centro-Oeste está prestes a ser lançada. Com um volume total de aquisição projetado em mais de 6 milhões de m³/dia, para o médio prazo, a iniciativa tem o compromisso de contribuir com a abertura do mercado de gás natural no país, através da diversificação de fontes e agentes supridores, buscando oferecer maior competitividade aos mercados atendidos mediante o impulso da concorrência na oferta de gás natural. Participam deste processo a MSGÁS (Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul), a GasBrasiliano (Gas Brasiliano Distribuidora), a COMPAGAS (Companhia Paranaense de Gás), a SCGÁS (Companhia de Gás de Santa Catarina), e a SULGÁS (Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul).
O lançamento da CP22 – como será denominado o processo – está previsto para o primeiro trimestre de 2021 e contempla um potencial de contratação para o período 2022/2023 de até 3,5 milhões de m³/dia, com o objetivo de complementar os volumes parcialmente já contratados pelas Companhias para atendimento de seus mercados no período em questão. A partir de 2024, os volumes são indicativos e projetam o atendimento potencial total dos mercados das distribuidoras participantes do processo, superando então a marca de 6 milhões de m³/dia.
Este será o segundo processo conduzido pelas distribuidoras para contratação de suprimento por meio de um processo público e competitivo. “A primeira edição da Chamada Pública abriu possibilidades para estreitar e articular relações com agentes de mercado, como transportadores e supridores, e com isso, foi possível aprofundar os estudos técnicos para uma nova contratação”, destaca Rafael Lamastra Jr, Diretor-Presidente da COMPAGAS. “Ao longo do processo foram identificados diversos desafios e barreiras, principalmente ligados ao transporte de gás. Queremos contribuir de forma institucional para que todos tenhamos segurança regulatória e contratual a fim de mitigar os riscos envolvidos e garantir a evolução sustentável do setor”, completa.
As distribuidoras veem com muito otimismo o lançamento da CP22. “Esperamos que este processo contribua para ampliar o número de ofertantes de gás natural no mercado brasileiro, passo essencial para que possamos ter um preço de gás mais competitivo e assim beneficiar nossos consumidores”, ressalta o diretor-presidente da SULGÁS, Carlos Camargo de Colón.
Além da contratação de gás para atendimento imediato a seus mercados, as distribuidoras também desejam aprofundar a avaliação e os estudos de potenciais projetos de suprimento para médio e longo prazos, como eventuais novos terminais de regaseificação de GNL (Gás Natural Liquefeito) a serem instalados na Região Sul do país.
O edital unificado e os respectivos termos de referência serão disponibilizados nos sites das distribuidoras, quando do lançamento da CP22 – previsto para ocorrer até março de 2021. Assim como no primeiro processo, devido à especificidade das características de cada distribuidora em relação a volumes e pontos de entrega, os termos serão individualizados por Companhia, porém todas as demais informações serão tratadas de forma coordenada entre as cinco concessionárias.
Sites das empresas participantes:
- MSGÁS: msgas.com.br
- GasBrasiliano: gasbrasiliano.com.br
- COMPAGAS: compagas.com.br
- SCGÁS: scgas.com.br
- SULGÁS: sulgas.rs.gov.br
Fonte: Comunicação Distribuidoras
Consumo de gás natural cresce 39,6% em outubro
Consumo na indústria tem crescimento de 2,9%; GNV teve alta de 21,7%; movimento mais expressivo foi na geração elétrica, com 129,1%.
O consumo total de gás natural no Brasil teve um crescimento de 39,6% em outubro na comparação com o mês de setembro. O volume demandado teve alta expressiva, saltando de 52,19 milhões de metros cúbicos/dia (em setembro) para 72,86 milhões de metros cúbicos/dia (em outubro). Já no confronto com os dados de outubro de 2020 (78,23 milhões de metros cúbicos/dia), no entanto, a retração foi de 6,9%. Os dados fazem parte de levantamento estatístico mensal da Abegás com as distribuidoras de todo o País.
Em outubro, o consumo do segmento industrial subiu 2,9% na comparação mensal, saindo de 27,38 milhões de metros cúbicos/dia (em setembro) para 27,73 milhões de metros cúbicos/dia (em outubro), ainda abaixo dos 28,53 milhões de metros cúbicos/dia registrados em setembro do ano passado. A queda no período de 12 meses foi de 2,8%.
A alta mais eloquente de consumo, em setembro, é na geração termelétrica: 129,1%, um crescimento de mais de 20 milhões de metros cúbicos/dia entre setembro e outubro.
“O comportamento desse mês mostra a importância do gás natural para garantir a segurança energética. O País precisa de térmicas a gás regionais na base, gerando no centro de consumo o ano todo de forma contínua, para garantir mais previsibilidade num plano de retomada de crescimento econômico sustentável. Esperamos que a Câmara amadureça essa proposta, de modo a levar gás para todos. Só com uma demanda firme será possível estimular os projetos que viabilizem o aumento da oferta de molécula, universalizando o gás”, diz o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.
O segmento automotivo também cresceu, com alta de 21,7% em outubro ante setembro, em um movimento de alta inclusive na comparação de 12 meses: 3,6%.
“A recuperação do consumo de GNV é uma boa notícia, sinalizando uma retomada, o que mostra o potencial desse segmento, respondendo por 6,5 milhões de metros cúbicos/dia. É preciso que o País estruture um planejamento energético que adote o gás natural no segmento de transportes de cargas e passageiros, o que pode estabelecer um sinal de demanda forte para absorver o potencial de oferta existente”, explica o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.
De acordo com o Salomon, a expectativa para 2021 é de um ano com mais estabilidade no consumo, com melhora nos patamares na medida que haja mais clareza sobre uma vacinação. “A melhora do quadro sanitário é fundamental para firmar uma confiança dos agentes econômicos. O consumo de gás natural é um indicador que reflete o comportamento da economia. Temos essa esperança, uma vez que o ano de 2020 foi muito desafiador, com queda sem precedentes, em abril, nos patamares de consumo. As distribuidoras souberam responder ao desafio, mantendo o suprimento 24h, inclusive aos hospitais, com segurança e eficiência, apesar das dificuldades, inclusive com inadimplência.”
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O número de unidades consumidoras de gás natural já ultrapassa 3,7 milhões — número de medidores nas indústrias, comércios e residências e outros pontos de consumo.
Consumo em outubro/20 vs setembro/20 em todos os segmentos*
Industrial — Crescimento de 2,9%
Automotivo — Alta de 21,7%.
Comercial — Queda de 20,2%.
Residencial — Recuo de 6,5%.
Cogeração — Alta de 9,7%.
Geração elétrica — Alta de 129,1%.
Destaques do consumo nas regiões: outubro/20*
O destaque positivo foi o crescimento do GNV em 30,3% no Sudeste, onde a alta na indústria foi de 5,6%. No Sul, o consumo e GNV teve alta de 6,5% e no Nordeste, de 2,2%, e no Centro-Oeste, de 5,2%. No Norte, destaque para o crescimento do residencial, de 12,5%.
*Na comparação com setembro/20
Fonte: Comunicação ABEGÁS
Comércio tem alta de 17,5% no consumo de gás natural em setembro; quadro geral é estável
Consumo na indústria e de GNV tem ligeiro crescimento (0,5% e 0,8%, respetivamente); alta no geral é e 0,6%, mas comparação anual ainda aponta efeitos severos da pandemia, com recuo de 29,1%.
Já no confronto com os dados de setembro de 2019 (74,09 milhões de metros cúbicos/dia), no entanto, a retração ainda é expressiva: 29,2%. Os dados fazem parte de levantamento estatístico mensal da Abegás com as distribuidoras de todo o País.
No mês de setembro, o consumo do segmento industrial subiu apenas 0,5% em relação a agosto, saindo de 26,83 milhões de metros cúbicos/dia para 26,95 milhões de metros cúbicos/dia, ainda abaixo dos 27,38 milhões de metros cúbicos/dia registrados no mesmo mês do ano passado. A queda no período de 12 meses foi de 5%.
O segmento automotivo tem comportamento similar, com alta de 0,8% em setembro ante o mês anterior, mas uma queda expressiva de 25,7%.
“Em setembro, o crescimento mais expressivo – de 17,5% — é do segmento comercial, que inclui bares, restaurantes e shoppings. Com as medidas de flexibilização, esses negócios voltaram a operar por mais horas, o que aumenta a demanda de gás, especialmente na cocção de alimentos. Mas nosso levantamento revela que o consumo está 21,4% abaixo do registrado em setembro de 2019, ou seja, ainda está distante da normalidade. A alta tímida da indústria e do segmento automotivo sinaliza que essa recuperação da atividade tende a ser mais gradual, descontadas as sazonalidades”, explica o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.
A retração mais expressiva de consumo no mês de setembro, frente ao mesmo mês de 2019, foi na geração termelétrica: 55,1% caindo de 30,88 milhões de metros cúbicos/dia para 13,85 milhões de metros cúbicos/dia.
“O Brasil precisa rever urgentemente o seu planejamento energético. A redução do despacho em setembro mostra que já passou da hora de planejar a inserção das termelétricas a gás natural na base do sistema elétrico, com usinas de uso contínuo e capilarizadas nas diversas regiões do País”, diz Salomon.
“Essa política de Estado não só vai ajudar a preservar os reservatórios das hidrelétricas. Também ajudará a dar maior previsibilidade ao preço da energia elétrica no mercado de curto prazo – o PLD está acima de R$ 600,00 – e mais vai garantir a segurança energética de que o País precisa em um cenário de crescimento da novas fontes renováveis e intermitentes, além de servir como âncora para viabilizar os gasoduto que vão interiorizar o gás. Esse aperfeiçoamento é fundamental nessa fase de debate sobre o PL do Gás Natural em tramitação no Senado Federal”, observa o presidente executivo da Abegás.
“Outra melhoria fundamental é no artigo 30. É inconcebível que o processo de desestatização do setor afugente investimentos de qualidade”, diz Salomon.
O número de unidades consumidoras de gás natural já ultrapassa 3,7 milhões — número de medidores nas indústrias, comércios e residências e outros pontos de consumo.
Consumo em setembro/20 vs agosto/20 em todos os segmentos*
Industrial — Crescimento de 0,5%
Automotivo — Alta de 0,8%.
Comercial — Crescimento de 17,5%.
Residencial — Recuo de 2,1%.
Cogeração — Alta de 19%.
Geração elétrica — Retração de 3,4%.
Destaques do consumo nas regiões: setembro/20*
O destaque positivo foi o crescimento no segmento de comércio: de 17,5%, na média.
Em comparação com agosto, a alta foi de 17,2% no Sudeste, 21,9% no Sul, 12,7% no Centro-Oeste e 16,8% no Nordeste, e 26,2% no Norte.
*na comparação com agosto/20
Fonte: Comunicação ABEGÁS
Indústria amplia em 2,6% consumo de gás natural em agosto ante julho; comércio cresce 21,6%
Crescimento do GNV é outro destaque no período (9,8%). No consumo geral, comparação com julho aponta estabilidade.
O consumo total de gás natural no Brasil manteve-se estável em agosto na comparação com o mês de julho. O volume demandado permaneceu o mesmo: 51,87 milhões de metros cúbicos/dia. Em comparação com agosto de 2019 (70.79 milhões de metros cúbicos/dia), no entanto, a retração ainda é expressiva: 26,7%. Os dados fazem parte de levantamento estatístico mensal da Abegás com as distribuidoras de todo o País.
Em agosto, o consumo do segmento industrial releva um crescimento de 2,6% em relação a julho, saindo de 26,14 milhões de metros cúbicos/dia para 26,83 milhões de metros cúbicos/dia, mas ainda abaixo dos 27,68 milhões de metros cúbicos/dia registrados em agosto de 2019. A queda no período de 12 meses foi de 3,1%.
Outro segmento que apresenta uma curva de recuperação é o automotivo, subindo ao patamar acima de 5 milhões de metros cúbicos/dia pelo primeiro mês desde o início da pandemia – em agosto foram 5,3 milhões de metros cúbicos/dia ante 4,8 milhões de metros cúbicos/dia em julho (alta de 9,8% na demanda). O número, no entanto, ainda está 11,4% abaixo do registrado em agosto de 2019 e ainda distante da média de 2019 (acima do patamar de 6 milhões de metros cúbicos/dia).
“O grande destaque em agosto foi a recuperação do segmento comercial, de 21,6%, reflexo das medidas de flexibilização que permitiram a reabertura de bares, restaurantes e shoppings em muitos estados, além da gradual retomada da confiança do consumidor em outros serviços que usam gás encanado, como padarias e lanchonetes, a partir de uma razoável melhora do quadro sanitário, especialmente em cidades onde o consumo é relevante. O crescimento do consumo de GNV, bem como o da indústria, reforça sinais de uma ainda tímida, mas progressiva retomada da atividade”, explica o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.
“O apagão no Amapá, onde a população tem sofrido com a falta de energia elétrica, mostra que o Brasil precisa urgentemente promover uma integração entre o setor de gás natural e o setor elétrico. É inconcebível que o País coloque em risco sua segurança energética enquanto dispõe de reservas imensas de gás no Pré-Sal, na Região Amazônica e em outros campos exploratórios. As térmicas a gás devem ser inseridas na base do sistema elétrico, e serem contratadas em leilões que as instalem no interior do País, garantindo aumento da oferta de gás e, ao mesmo tempo, a certeza de que não vai faltar energia”, acrescenta Salomon.
“É preciso que o Congresso aprimore o texto original do chamado ‘PL do Gás’. É fundamental termos mais investimento no setor e não afugentar possíveis investidores por inseguranças jurídicas”, diz Salomon.
O número de unidades consumidoras de gás natural já ultrapassa 3,7 milhões — número de medidores nas indústrias, comércios e residências e outros pontos de consumo.
Consumo em agosto/20 vs julho/20 em todos os segmentos
Industrial — Crescimento de 2,6%.
Automotivo — Alta de 9,8%.
Comercial — Crescimento de 21,6%.
Residencial — Recuo de 1,5%.
Cogeração — Recuo de 1,7%.
Geração elétrica — Retração de 7,3%.
Destaques do consumo nas regiões: Agosto/20
O destaque positivo foi o crescimento no segmento automotivo de 9,8%, na média.
Em comparação com julho, a alta foi de 11% no Sudeste, 4% no Sul, 3,2% no Centro-Oeste e 9,4% no Nordeste.
Consumo de gás natural tem alta de 1,2% em julho, mas ainda sente efeitos da pandemia
Indústria tem crescimento de 11% em julho na comparação com o mês de junho; segmento automotivo registrou alta de 11,2%; térmicas a gás despacharam menos em julho, com retração de 14,3%.
O consumo total de gás natural no Brasil registrou um crescimento de 1,2% em julho na comparação com o mês de junho. O volume subiu de 51,25 milhões de metros cúbicos/dia em junho para 51,87 milhões de metros cúbicos/dia mês de julho. Em comparação com julho de 2019 (65,44 milhões de metros cúbicos/dia), no entanto, a retração é de e 14,3%. Os dados fazem parte de levantamento estatístico mensal da Abegás com distribuidoras de todo o País.
Em julho, o segmento industrial mostrou crescimento de 11% em relação a junho, saindo de 23,55 milhões de metros cúbicos/dia para 26,14 milhões de metros cúbicos/dia, mas ainda abaixo dos níveis registrados em julho de 2019, com queda de 6,2%.
O segmento automotivo também teve recuperação em julho ante junho, de 11,2%, mas os números ainda são inferiores aos do mesmo período em 2019: queda de 18,34%. Outro segmento que teve alta em julho foi o mercado comercial: 15,3%. Já o consumo residencial apresentou recuo de 4,5% em relação ao mês de junho.
“A pandemia teve um impacto brutal na demanda de gás natural nos meses de abril e maio, principalmente, mas os números de julho confirmam o movimento de recuperação já observado em junho. Isso é resultado da reabertura gradual das atividades econômicas em todo o País e da progressiva retomada da mobilidade. Com as pessoas saindo mais de casa, e usufruindo dos serviços de alimentação por entrega, o consumo residencial teve uma leve queda, mas segue com alta de 16,1% no acumulado do ano”, analisa o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.
“O consumo de gás natural pode aumentar significativamente ainda nesta década se o Congresso aprimorar o texto original do chamado ‘PL do Gás’. É preciso garantir a segurança jurídica fundamental para os investimentos em infraestrutura, com ajustes nos artigos 30 e 7 (inciso VI) que impeçam uma judicialização do setor”, diz Salomon.
“O PL do Gás também precisa de medidas que garantam uma âncora de consumo (térmicas a gás na base do sistema elétrico) para estimular a produção de gás e, ao mesmo tempo, interiorizar o gás natural para cidades como Brasília, Goiânia e Teresina, entre outras tantas capitais e cidades de Estados que ainda não dispõem de gasodutos. As termelétricas a gás inflexíveis são a melhor alternativa para acelerar o incremento da produção nacional, propiciando mais concorrência na oferta, e, ao mesmo tempo, interiorizando o gás, gerando empregos e royalties para Estados e Municípios. Esperamos que o Senado Federal tenha sensibilidade para não desperdiçar essa janela de oportunidade”, diz Salomon.
O número de unidades consumidoras de gás natural já ultrapassa 3,7 milhões — número de medidores nas indústrias, comércios e residências e outros pontos de consumo.
Consumo em julho/20 vs junho/20 em todos os segmentos
Industrial — Crescimento de 11%.
Automotivo — Alta de 11,2%.
Comercial — Crescimento de 15,3%.
Residencial — Recuo de 4,5%.
Cogeração — Recuo de 5,9%.
Geração elétrica — Retração de 14,3%.
Destaques do consumo nas regiões: julho/20
O destaque positivo foi o crescimento no segmento residencial de 5,5%, na média.
Em comparação com junho, a alta foi de 5,1% no Sudeste, 9,4% no Sul, 13,7% no Centro-Oeste e 9,6% no Nordeste.
Fonte: Comunicação ABEGÁS
Setor de gás natural sente efeitos da pandemia e recua 7,1% no 1º semestre
Demanda residencial subiu 18% na comparação com 1º semestre de 2019; maioria de segmentos apresentou recuperação em junho em relação a maio.
O volume caiu de 57,98 milhões de metros cúbicos/dia nos seis meses iniciais para 53,89 milhões de metros cúbicos/dia no primeiro semestre de 2020. Em junho, o consumo total registrou 51,25 milhões de metros cúbicos/dia, alta de 21,1% em comparação com maio. Os dados fazem parte de levantamento estatístico mensal da Abegás com distribuidoras de todo o País.
Na comparação semestral, apenas dois segmentos tiveram crescimento: residencial (18,1%) e geração elétrica (12,1%). Já o mercado industrial registrou retração de 15% em relação a 2019 – de 28,32 milhões de metros cúbicos/dia (1º semestre/2019) para 24,08 milhões de metros cúbicos/dia (1º semestre/2020). Os segmentos automotivo e comercial sofreram recuo significativo, de 22,9% e 26%, respectivamente. O de cogeração também sentiu: baixa de 18,8%.
“A pandemia teve um impacto significativo na demanda de gás natural, que só não parece mais significativo porque houve um crescimento de 12% da geração elétrica no período. E o volume termelétrico é expressivo e tem peso na média. Mas outro setor que consome gás intensivamente, o industrial, chegou a ter uma redução acima de 30% em abril, que foi o mês mais crítico, como reflexo da queda brutal da atividade econômica no País”, analisa o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.
“Nossa expectativa é que o País, nesse momento de intenso debate sobre o projeto de lei 640713, perceba a importância de adotar medidas mais assertivas para desenvolver as riquezas do gás do Pré-Sal e da Região Amazônica. É indispensável que se dê um sinal econômico claro para impulsionar a construção de infraestrutura essencial para levar o gás até os centros de consumo, novos e potenciais. As termelétricas a gás inflexíveis são a melhor alternativa para acelerar o incremento da produção nacional, propiciando mais concorrência na oferta, e, ao mesmo tempo, interiorizando o gás, gerando empregos e royalties para Estados e Municípios. Esperamos que o Congresso tenha sensibilidade para não desperdiçar essa janela de oportunidade”, diz Salomon.
O número de unidades consumidoras de gás natural já ultrapassa 3,7 milhões — número de medidores nas indústrias, comércios e residências e outros pontos de consumo.
Consumo em 1º semestre/20 e junho em todos os segmentos
Industrial — Retraiu 15% no 1º semestre frente ao mesmo período em 2019. Na comparação de junho com maio, teve recuperação de 8%.
Automotivo — Recuou 22,9% no 1º semestre frente ao mesmo período em 2019, em função da mobilidade reduzida em virtude da pandemia. Na comparação de junho com o mês de maio, alta de 18%.
Comercial — Retraiu 26% no 1º semestre frente ao mesmo período em 2019. Na comparação de junho com o mês de maio, alta de 17,7%.
Residencial — Cresceu 18,4%% no 1º semestre frente ao mesmo período em 2019. O desempenho é resultado das mudanças de comportamento dos consumidores em virtude do distanciamento social. Na comparação com o mês anterior, alta de 4%
Cogeração — Retração de 18,8% no 1º semestre frente ao mesmo período em 2019. Na comparação de junho com maio, alta de 6%.
Geração elétrica — Subiu 12,1% no 1º semestre frente ao mesmo período em 2019, em função do aumento da demanda por energia no início do ano e a retomada parcial das atividades comerciais em virtude da flexibilização da quarentena. Na comparação de junho com maio, alta de 58,7%.
Destaques do consumo nas regiões: semestre/20
O destaque positivo foi o crescimento no segmento residencial.
Em comparação com o 1º semestre de 2019, a alta foi de 18,8% no Sudeste, 16,6% no Sul, 14,1% no Centro-Oeste e 12,3% no Nordeste.
Fonte: Comunicação ABEGÁS
Setor de gás natural sente efeitos da pandemia e recua 25,4% em maio ante 2019
Os segmentos industrial e de GNV apresentaram recuperação em relação a abril, mas a retração na comparação com o mesmo período do ano anterior ainda é expressiva.
Acusando os efeitos da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), o consumo total de gás natural no Brasil registrou em maio uma retração de 25,4% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O volume caiu de 54,4 milhões de metros cúbicos/dia em maio de 2019 para 40,6 milhões de metros cúbicos/dia em maio de 2020. Na comparação com abril, a queda foi 0,9%.
Segmento que usa gás mais intensivamente, o mercado industrial registrou queda de 24% em relação a maio de 2019 — de 28,7 (maio/19) para 21,8 milhões de metros cúbicos/dia (maio/20). No mesmo período, a termogeração teve variação negativa de 24,9%, caindo de 13,9 para 10,4 milhões de metros cúbicos/dia.
O comércio foi o que sofreu o maior impacto na demanda, com recuo de 63,9% em maio relação ao mesmo mês do ano anterior. O segmento residencial, por outro lado, teve crescimento de 26,8% no confronto de 12 meses.
“A pandemia causou uma queda na demanda de gás natural sem paralelo desde 2005, quando a Abegás começou a fazer esse levantamento com as distribuidoras em todo o País. Pelo segundo mês consecutivo, a redução é de 25%, mas, pelo menos, na comparação com abril, os dois segmentos não térmicos de maior consumo –- o industrial e o de GNV — apresentaram um certo nível de recuperação: alta de 12,8% e 8,1%, respectivamente. O comércio, porém, segue duramente afetado, caindo 36,5% em maio ante abril”, analisa o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.
“Ainda não temos os números de junho consolidados, mas os indicativos preliminares mostram que a crise continua. Além da redução de consumo, a inadimplência é um fator que nos preocupa bastante. E essa é uma crise que afeta toda a cadeia de gás natural, uma vez que as concessionárias atuam como arrecadadoras de todo o sistema e, em média, ficam com apenas 17% da tarifa, que corresponde à remuneração pela prestação de serviços, manutenção dos ativos e investimentos em expansão de rede. Todos os 83% restantes são para pagar o supridor da molécula, o transporte nos gasodutos e os tributos. Ou seja, é uma crise que afeta a todos”, explica o presidente executivo da Abegás.
“Seguimos em tratativas com o Ministério de Minas e Energia no sentido de obter uma solução que atenue a crise e ajude o setor na travessia desse momento difícil. Nas nossas estimativas, é preciso um fundo de R$ 3 bilhões. A solução para o setor elétrico já foi encontrada e é necessário agilidade para resolver certos entraves para facilitar empréstimos bancários que evitem que o setor seja desestruturado. O setor de gás natural será fundamental para o processo de recuperação da economia”, diz Salomon.
O número de unidades consumidoras de gás natural já ultrapassa 3,7 milhões — número de medidores nas indústrias, comércios e residências e outros pontos de consumo.
Consumo em maio/20 em todos os segmentos*
Industrial — Retraiu 24%. Na comparação com o mês anterior, teve recuperação de 12,8%.
Automotivo — Recuou 40,3%, em função da mobilidade ainda reduzida em virtude da pandemia. Na comparação com o mês anterior, alta de 8,1%.
Comercial — Retraiu 63,9%. Na comparação com o mês anterior, queda de 36,5%.
Residencial — Cresceu 26,8%, resultado das mudanças de comportamento dos consumidores em virtude do distanciamento social. Na comparação com o mês anterior, alta de 8,60%
Cogeração — Baixou 36,7%. Na comparação com o mês anterior, queda de 25,8%.
Geração elétrica — Apresentou retração de 24,9%, não só pela redução da atividade econômica devido à pandemia, mas também em função da sazonalidade. Na comparação com o mês anterior, queda de 16,5%.
*Comparado a maio de 2019.
Destaques do consumo nas regiões: abril/20*
O destaque positivo foi o crescimento no segmento residencial.
A alta foi de 28% no Sudeste, 20,8% no Sul, 14,6% no Centro-Oeste e 11,2% no Nordeste
* Comparado a maio de 2019
Fonte: Comunicação ABEGÁS
SCGÁS promove debate sobre inovação no setor de gás natural
A SCGÁS reunirá no webinar desta sexta-feira (17/07), a partir das 15h, quatro profissionais do setor de gás natural para tratar de inovações aplicadas ao setor de gás natural.
A conversa tratará da injeção de biometano em redes de distribuição, operação de rede e medição e soluções a gás para frota pesada.
Conheça os convidados
- Dalton Barbosa do Nascimento: engenheiro de Automação e Controle com especialização em Gestão de Projetos e Inovação. Gerente O&M pela CEGÁS há três anos, com 15 anos de experiência no setor de distribuição de gás natural.
- Diego Ceccarini Castilho: com mais de 10 anos de experiência no setor, iniciou sua carreira como engenheiro de integridade de ativos na Comgás. Durante sua longa experiência em Integridade de Ativos, se envolveu em atividades como manutenção centrada em confiabilidade, integridade estrutural e planos de gerenciamento de integridade baseados em risco. Hoje trabalha como gerente de operação de grade e medição e está ajudando a Comgás em um ambicioso plano de transformação digital, incluindo automação de ativos e monitoramento remoto para melhorar a integridade do sistema.
- Fabio Eduardo Ferreira Salu: com 19 anos de experiência no setor de distribuição de gás natural é formado em Tecnologia da Construção Civil pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo e Engenharia Civil pela Universidade Mogi das Cruzes. Atuou em áreas de projetos e construção de obras para Petrobrás, operações e emergência, manutenção, construção e engenharia de redes de distribuição da Comgas. Atua atualmente no projeto Comgas 4.0, que visa operar o sistema de distribuição da Comgas de forma mais conectada e eficiente.
- Paulo Genezini: engenheiro mecânico, foi Chefe de Produção, Engenheiro e Gerente de Produto na Scania para a América Latina e hoje responde pela área de Pré-Vendas da Scania no Brasil.
Interessados devem solicitar o link para participação no ascom@scgas.com.br.
Fonte: Comunicação SCGÁS