Da Bolívia, é verificada a compra de até 20 milhões de m³/dia no quarto mês do ano, de acordo com o boletim do MME
A importação de gás natural caiu 19,3% em abril, passando de 27,5 milhões de m³/dia, em março, para 22,2 milhões de m³/dia. O resultado é consequência da redução da demanda total, aliada ao aumento da oferta nacional de gás natural. O dado está no Boletim de Acompanhamento da Indústria de Gás Natural, divulgado pelo MME.
O documento mostra que a demanda total, em abril, foi de 71,30 milhões de m³/dia ante 73,51 milhões de m³/dia em março. Já a oferta nacional saiu de 52,12 milhões de m³/dia, no mês anterior, para 54,34 milhões de m³/dia.
De acordo com o boletim, a redução da oferta proveniente da Bolívia foi de 5 milhões de m³/dia, saindo de 25,06 milhões de m³/dia, em março, para 20 milhões de m³/dia. Considerando os quatro meses de 2018, a média de importação boliviana está em 21,76 milhões de m³/dia.
Enquanto o gás boliviano apresentou redução, a regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) ficou praticamente estável, saindo de 2,43 milhões de m³/dia, em março, para 2,23 milhões de m³/dia em abril. O principal terminal por onde chegou o GNL no mês foi o de Pecém (CE), responsável por regaseificar 1,45 milhão de m³/dia.
Com relação ao preço, o insumo importado em abril esteve em torno de R$ 6,74 por milhão de BTU, considerando o câmbio do dólar em R$ 3,40 ao longo de abril. Do valor pago ao gás importado, a tarifa referente ao transporte foi de US$ 1,96 por milhão de BTU, enquanto o valor pago pela molécula foi de US$ 4,77 por milhão de BTU.
Fonte: Brasil Energia Online
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