O CEO da Edge, Demétrio Magalhães, a comercializadora está de olho no mercado de GNL para transporte marítimo e já tem conversas nesse sentido. “Temos algumas conversas em andamento. É um mercado que a gente estuda bastante, porque a gente tem um terminal localizado em um lugar perfeito, privilegiado, que é Santos. É trânsito de diversos navios”, contou o executivo. Hoje, a companhia opera o TRSP – terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL), no Porto de Santos. “Hoje, mais de 150 rotas são feitas por ano para o Brasil com navios movidos a GNL, que não têm alternativa de abastecimento aqui na região”, disse. A empresa planeja iniciar as primeiras operações no mercado off-grid — não conectados à rede de distribuição de gás natural — no último trimestre de 2025 e enxerga no GNL uma oportunidade para atender, além do bunkering de navios, a indústria, e a mobilidade pesada.
A estratégia da Edge se ancora no uso do GNL como alternativa para substituir combustíveis mais poluentes e caros, como diesel, óleo combustível, carvão e GLP. “O Brasil hoje tem uma frota de cerca de 3 milhões de caminhões e está crescendo. […] stamos falando de um potencial de 150 milhões de metros cúbicos dia”, pontuou o CEO. Segundo ele, na China, onde cerca de 10% da frota já roda a GNL, chegando a 30% de participação nas frotas novas. “A gente acredita também muito no mercado off-grid. Esse eu sempre chamo, é o “oceano azul” que a gente tem no mercado de gás”, avaliou Magalhães.
Fonte: Eixos
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