O Terminal de Regaseificação de Suape (TRS), projeto liderado pela Oncorp, fechou um contrato em Nova York com uma multinacional — cujo nome ainda não foi revelado — para o afretamento de uma unidade flutuante de “regaseificação”, conhecida como FSRU (Floating Storage and Regasification Unit). A FSRU atua como um terminal marítimo que armazena o gás natural liquefeito (GNL) e o converte novamente em estado gasoso para posterior distribuição. A embarcação permitirá o recebimento e a conversão GNL importado em estado gasoso para posterior distribuição, reforçando a infraestrutura energética do Nordeste e atendendo a distribuidoras regionais, indústrias e termelétricas, entre outras possibilidades. O terminal será o primeiro multiusuário de GNL do país. O TRS prevê investimentos da ordem de R$ 2 bilhões e é considerado importante para o crescimento industrial da região. O projeto pretende atender a demanda por gás natural em um momento de abertura do mercado e de busca por maior diversidade de suprimento. Em agosto de 2024, a Oncorp firmou compromisso com a Transportadora Associada de Gás (TAG) — controlada pela francesa Engie em parceria com o fundo canadense CDPQ — para realizar os estudos de interligação do terminal à malha nacional de gasodutos. A integração com a infraestrutura da TAG permitirá o escoamento do gás regaseificado para diferentes estados e mercados. A expectativa é que o terminal esteja operacional até o início de 2026. A usina Termopernambuco, da Neoenergia, já figura como primeira cliente confirmada, por meio de contrato de fornecimento com a Shell, que garantirá o insumo à planta.
Fonte: Valor Online
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