Com a segurança e economia de gastos em pauta, o Governo de Mato Grosso do Sul divulgou que escolas de Campo Grande e de Três Lagoas contam com uma novidade, o gás natural encanado. São 33 escolas na capital e outras seis no município que se adaptam à nova fase dentro das cozinhas escolares. Os antigos botijões, pesados e menos seguros, foram substituídos pelo novo modelo de gás boliviano que é considerado mais eficiente e mais prático. A parceria e convênio é entre a Secretaria Estadual de Educação (SED) e a MSGÁS. O objetivo é expandir para outras cidades também, visto que é elogiado pelos gestores das escolas que já utilizam. O sistema de gás encanado ainda é o mais indicado, porque não ocorre desabastecimento para a produção da merenda escolar. Uma das escolas da capital que foi implantado esse novo sistema é a Escola Estadual Emygdio Campos Widal, localizada no bairro Vilas Boas, região sul. Os benefícios são notados na preparação da merenda, realizada três vezes ao dia para os 410 alunos do ensino médio que passam o dia todo na escola, na educação integral. “O gás encanado nos auxiliou bastante na parte burocrática. Diminuiu nosso trabalho em termos de licitação, cotação de preço, sem tirar a comodidade para quem faz a merenda, assim podemos até ousar na culinária, para fazer bolo, pão e outros pratos. Nos auxiliou bastante e deixou o pessoal da cozinha bastante feliz”, afirmou o diretor, Alexandre Fagundes Damian. Um outro apontamento feito pelo diretor é sobre a segurança que o novo modelo traz. Sem se preocupar com a troca de gás e em botijões pesados, as pessoas que trabalham na cozinha da unidade têm seu trabalho facilitado.
Outro colégio que foi beneficiado com o novo sistema, é a Escola Estadual Amando de Oliveira, localizada na Vila Piratininga, em Campo Grande. Antes da chegada do encanamento do gás natural, havia repasse financeiro direcionado para a compra que agora não é mais necessário. O diretor dessa unidade, Henrique Manoel Alves, diz ter alívio na parte financeira e na preocupação em trocar a tempo de preparar as merendas. Esse recurso que antes era gasto com botijões, ganhou novo destino na manutenção em outras áreas da escola. “Antes comprávamos cilindros de gás com o repasse para manutenção que recebíamos semestralmente, já até reservava o valor, não tinha como fugir, na escola não pode faltar até porque temos que fazer a comida. Com o gás encanado, posso suprir outras necessidades, como manutenção do ar-condicionado, extintores, limpeza de bebedouro”, descreveu o diretor da unidade.
A modernidade chegou a 39 escolas da Rede Estadual de Mato Grosso do Sul e tem objetivo de expandir para outras unidades. Ao todo, elas consumiram 5,9 metros cúbicos de gás no período analisado. “A mudança representa um avanço significativo na gestão das cozinhas escolares, que antes dependiam do uso de botijões de gás, exigindo compras individuais, armazenamento e manuseio frequente”, informa o gerente comercial da MSGÁS, Jason Willians. Com a inovação, a administração do fornecimento está centralizada, o que elimina a necessidade de estoque e trocas manuais. Além da questão de segurança, a conversão trouxe previsibilidade orçamentária, já que o gás natural possui menor variação de preços em comparação ao GLP engarrafado.
Fonte: Correio do Estado (MS)
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